Bater o carro é sempre desagradável. Depois da famosa discussão sobre “de quem é a culpa?”, você liga para o corretor, se tiver seguro, e recebe uma lista de oficinas para escolher onde levar seu carro: mas como decidir? Não escolha apenas pela localização, procure conhecer a oficina.
Veja abaixo 10 dicas do que um bom local de funilaria e pintura deve ter para fazer um serviço de qualidade.
01 – Desconfie do que é muito barato
Atenção com preços baixos e grandes descontos na franquia: serviços de funilaria e pintura exigem materiais de qualidade, habilidade manual e muita prática.
Bons profissionais cobram pela qualidade. E, ao contrário de outros serviços, um trabalho mal feito em funilaria e pintura às vezes só aparece com o tempo: o verniz começa a descascar, a pintura fica manchada e o retrabalho é inevitável.
Na Box3, damos 1 ano de garantia e Polimento 3M em todas as peças pintadas.
02 – É funileiro ou pintor?
A grande maioria das oficinas possui uma estrutura definida, com funcionarios administrativos e técnicos em reparação. Neste ramo de atividade não cabe a figura do “faz tudo”, principalmente nas funções básicas: funilaria ou pintura.
Há exceções, em que um funcionário é bom nos dois serviços, mas, geralmente, cada um deles exige um especialista.
Nossa equipe é composta por 1 administrador e marketing, 1 gerente de pátio, 1 mecânico, 1 montador, 2 preparadores, 1 lanterneiro, 1 pintor e 1 polidor. Todos especialistas em suas áreas.
03 – Martelinho ou funilaria?
Como o serviço de martelinho é mais barato que o de funilaria, às vezes o cliente vai à oficina e quer resolver tudo com o martelinho de ouro. Mas se saiu a tinta, não tem conversa, é serviço de funilaria. Martelinho ou martelinho de ouro, é uma técnica que nasceu nas fábricas de carro para tirar pequenos amassados onde não houve retirada da tinta.
Existe até curso para ensinar a técnica e as ferramentas usadas são específicas: este é um trabalho bastante delicado, são necessárias centenas de batidinhas para corrigir o amassado, por isso ele só é feito em pequenas áreas. Se a oficina oferece o serviço, provavelmente é porque ela tem de fato um técnico preparado: é difícil alguém se arriscar porque não vai conseguir “enganar” num tipo de serviço tão minucioso. Há oficinas que não têm um especialista, mas terceirizam esse serviço.
04 – Desamassar nem sempre é bom
Se a batida tirou a tinta, não é caso para martelinho, se resultou em corte na chapa ou dano de grande porte, não é caso de funilaria. O funcionário provavelmente oferecerá a troca da peça.
Avalie a situação: desamassar é indicado para pequenos reparos, como as famosas “raspadas”. Entenda que todo retrabalho em chapa metálica (desamassar, esquentar, estanhar) provoca mudanças na resistência estrutural da chapa. Ela se torna menos maleável, mais rígida, e com o tempo e o uso do carro podem surgir deformações permanentes.
Para oficinas que possuem solda MIG, este problema fica minimizado, pois a caloria da solda é concentrada em uma pequena área, preservando a estrutura da chapa.
No caso de para-choques, no entanto, o retrabalho é uma opção mais econômica, principalmente para veículos importados em que o preço das peças chega a ser dez vezes maior em relação ao valor do retrabalho.
Se você optar por peça nova, ao final do serviço, solicite para ver a peça velha.
Na Box3 trabalhamos com solda MIG nas recuperações de chapas, e temos vários recursos para recuperações de peças plásticas.
MARTELINHO DE OURO / LANTERNAGEM
05 – Peça recondicionada (desmanche)
Se pensarmos pelo lado da sustentabilidade, não há problema em usar uma peça recondicionada. Desde que o serviço seja bem executado, o resultado será satisfatório. Porém, se pensarmos que uma parte deste mercado é abastecida de forma ilegal, aceitar peças de outros carros gera um certo desconforto.
De uma maneira ou de outra, o importante é que a utilização ou não destas peças deve ser combinada antecipadamente, até porque peças novas custam mais caro.
Compramos peças usadas somente de empresas credenciadas e que emitem nota fiscal com certificado digital.
A qualidade da peça é sempre aferida por nosso lanterneiro.
06 – Vai pintar? Olhe a limpeza
Uma das grandes preocupações nas instalações das montadoras é a limpeza do setor de pintura, tanto que a maioria nem permite a visitação dele e os funcionários trabalham todos cobertos. Qualquer poeira ou pó é motivo para interromper a linha de produção.
Claro que as oficinas não são tão sofisticadas quanto as fábricas, mas as boas possuem cabine de pintura, ferramentas de polimento com aspirador acoplado e funcionários uniformizados.
Proteger o restante da lataria com material apropriado é importante: fuja de quem utiliza jornal, pois o ácido das folhas pode deixar manchas. O ideal é cobrir o carro com papel especial vendido por lojas de tintas, que não dissolve quando em contato com a tinta, não mancha e nem gruda na lataria.
Na BOX3, todas as pinturas são feitas em cabine com estufa.
07 – Preparador de tinta
Mais conhecido como colorista, este profissional é fundamental para que seu carro não saia com duas cores. Em grandes oficinas, existe um laboratório para acerto de tintas e o colorista faz parte do quadro de funcionários; já nas pequenas empresas esse trabalho é terceirizado.
O acerto de cores busca igualar a tonalidade de uma tinta nova com a tinta “cansada” do carro. As diferenças são mais evidentes em cores básicas como branco, vermelho e amarelo. Portanto, se você possui um carro com uma destas cores, pergunte ao orçamentista como ele pretende acertar a tonalidade da tinta.
Temos parceria com uma empresa especializada em tinta automotiva que disponibiliza um colorista para fazer os acertos de cores direto em nosso setor de pintura.
08 – Secagem da tinta
As tintas automotivas possuem um tempo de cura (secagem) que varia de acordo com o fabricante. Estufas de secagem, que são um local apropriado, com temperatura controlada, abreviam esse tempo. Porém, apesar de comuns nas fábricas, elas são encontradas em poucas oficinas.
Se a oficina que você escolher não tiver esse equipamento, saiba que, em alguns casos, você terá o incômodo de levar a peça repintada para polir depois de uns 2 meses do serviço realizado. É o caso capuz, a peça mais incômoda de se repintar. Não fique bravo com o pintor se a peça ficar opaca depois de alguns dias: a culpa pode ser da caloria do motor. Ela provoca uma secagem desordenada do verniz e da tinta. Nada que um polimento não resolva.
Na Box3, todas as peças são pintadas em cabine com estufa.
E toda peça pintada, recebe Polimento 3M e 1 ano de garantia.
09 – Meio ambiente
Toda boa oficina deve seguir a legislação em relação à coleta de resíduos. A água utilizada deve ser tratada antes de retornar para a rede pública e os resíduos de tinta, vernizes e solventes devem ser armazenados e coletados por empresa especializada.
Temos parcerias com empresas especializadas nas coletas de resíduos.
Parte dos resíduos são vendidos e esse capital retorna para ser investido em melhorias.
10 – A boa e velha indicação
Fechando o assunto, uma boa indicação é sempre bem-vinda.
Como falamos no início, trata-se de um processo onde a habilidade do técnico é fundamental para o resultado do trabalho. Portanto, pergunte para quem já precisou e descubra onde estão os bons profissionais.
Espero que tenham gostado das dicas!
Agende uma visita para conhecer nossa oficina de lanternagem e pintura.
E se já é nosso cliente, obrigado por escolher a BOX3!